Os textos são organizados cronologicamente (em ordem inversa)
Texto 2: Uma Política de Escassez Hídrica é implementada no Rio de Janeiro
Júlia Borges e Simonne Teixeira, Notas para os “Diálogos sobre a Política de Escassez Hídrica no Rio de Janeiro” No 1.
DOI: 10.5072/zenodo. 529619
A população do Estado do Rio de Janeiro sofre com a falta de segurança hídrica e iniciou 2020 com a suspensão das aulas de mais de 1.500 escolas por falta de água e mesmo em meio a pandemia do COVID-19 centenas de comunidades fluminenses não têm o fornecimento de água garantido. Tal cenário é muitas vezes descrito como uma “crise da água” dando ideia de algo momentâneo e passageiro. O presente texto discute que tal cenário é em verdade resultado de uma política de Estado deliberada, denominada aqui de “Política de Escassez Hídrica” que não visa beneficiar a população e a deixa completamente vulnerável. Ao fim do texto as autoras apresentam algumas propostas e convidam acadêmicas (os) e ativistas a contribuírem com este diálogo para que se identifique os reais problemas no gerenciamento hídrico e se busque soluções.
Texto 1: A inclusão social garantida pela gestão pública do saneamento
José Esteban Castro, Simonne Teixeira e Júlia Borges
No dia 23 de Setembro de 2015, a Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (ASSEMAE) entrevistou o Coordenador da Rede internacional WATERLAT-GOBACIT, o professor José Esteban Castro, que destaca a importância de entender os serviços de saneamento básico como bens públicos e como um direito, resistindo aos intentos de privatização e mercantilização destes serviços aprendendo com as experiências internacionais fracassadas que levaram muitas cidades,como Paris e Berlim, a reverter as privatizações e devolver os serviços a mãos públicas.