Logo inspirado no poema “Por qué cantamos”, de Mario Benedetti
VII Encontro Internacional da Rede WATERLAT-GOBACIT
Política da água e mudança social.
Quais são as lições das novas derrotas do ‘desenvolvimento’?
Campus do ITESO, Universidade Jesuita de Guadalajara, Guadalajara, México,
19-23 de outubro de 2015.
Programa
Breve avaliação do encontro pelos coordenadores (em espanhol)
Benvinda do Dr José Morales Orozco, Rector do ITESO, aos participantes do VII Encontro Internacional da Rede WATERLAT-GOBACIT
Atividades preparatorias
O tema escolhido é um convite para se debater as inter-relações entre a política da água, em suas diversas formas e dimensões, e os processos de mudança social a longo prazo, com ênfase nos processos de mudança social progressiva, orientados ao avanço do processo de democratização substantiva das sociedades. 2015 é um ano apropriado para este debate, porque, entre outras questões, é o ano em que se realiza o balanço das Metas de Desenvolvimento do Milênio (MDM) – (http://www.un.org/es/millenniumgoals/) que foram decididas em 2000 e tinham de ser cumpridas até este ano. É também o ano em que se aprovarão novas metas e indicadores para as próximas décadas. Há uma relação estreita entre várias das MDM e os temas da água, especialmente no caso da Meta 7, dedicada a “sustentabilidade ambiental” e incluiu vários objectivos, como a redução da degradação ambiental e a perda de biodiversidade, reduzir à metade a população sem acesso a serviços básicos de água e saneamento e melhorar as condições de vida de 100 milhões de pessoas em favelas. Vários outros MDM também são muito relevantes para o nosso tema, especialmente a 1 (erradicar a pobreza extrema e a fome), a 4 (reduzir a mortalidade infantil com menos de 5 anos) e 6 (combater doenças evitáveis, entre as quais se encontram várias enfermidades relacionadas com a água). Sem dúvida, muitos outros problemas urgentes foram deixados de lado quando as metas foram aprovadas, o que, por si só abre oportunidades para o debate e a crítica construtiva de busca de alternativas. Nesse sentido, tal como anteciparam inúmeros relatos das equipes que monitoram o cumprimento das MDM, estamos longe de cumprir a maioria deles, certamente aquelAs diretamente relacionadAs com a questão da água. Vários membros da rede têm escrito bastante sobre este tema, e um de nossos projetos atuais é dedicado precisamente a este tema (www.desafioglobal.org). O não cumprimento das MDM, que em muitos aspectos eram modestas ou mesmo insignificantes em comparação com o passado (por exemplo, enquanto a Década Mundial da Água das Nações Unidas iniciada em 1980, havia tido como meta levar 40 litros de água limpa a cada ser humano do planeta até 1990, o que não foi conseguido, desde 1990, existem 1.100 milhões de pessoas sem água potável para consumir, a meta assumida em 2000 para reduzir pela metade a proporção de pessoas sem acesso à água potável para 2015) pode ser visto como uma nova “derrota do desenvolvimento.” É claro quem foram os derrotados. Esta nova derrota novamente levanta uma série de perguntas incômodas, não somente sobre o significado do “desenvolvimento” e do “progresso”, temas muito debatidos nas últimas décadas, mas também a possibilidade da democracia, entendida como um projeto universal igualitário, em termos da espécie humana. Neste sentido, podemos dizer responsavelmente que o fracasso das MDM é outra derrota a mais do “desenvolvimento”, talvez a mais recente, que foi infligida a uma parte substancial da população humana. Propomo-nos a discutir em nossa reunião quais são as lições que podemos e devemos extrair da derrota sofrida, com o objetivo de desenvolver alternativas, estratégia e intervenções práticas orientadas a impulsionar e consolidar novas transformações sociais que permitam combater com mais sucesso o caráter desumano do sistema social dominante.
O encontro foi organizado pela Rede WATERLAT-GOBACIT e o ITESO.
Vistas de Guadalajara e Jalisco:
O encontro é organizado com o apoio de (em ordem alfabética):
Academia Mexicana de Ciencias (AMC), Red del Agua, México DF, México.
Casa CEM – Cultura, Educación, Medio Ambiente, Guadalajara, Jalisco, México.
Centro de Investigaciones y Estudios Superiores en Antropología Social (CIESAS- Occidente), Guadalajara, Jalisco, México.
El Colegio de Jalisco, Guadalajara, Jalisco, México.
El Colegio de Michoacán, Zamora, Michoacán, México.
El Colegio de San Luis (COLSAN), San Luis Potosí, México.
Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales (FLACSO), México DF, México.
Instituto Mexicano para o Desenvolvimento Comunitário (IMDEC), Jalisco, México.
Internacional de Serviços Públicos (PSI), Coordenação Interamericana para a Água, Esgotamento Sanitário e Meio Ambiente, San José, Costa Rica.
Media for Change, Palmetto Bay, Florida, United States.
Secretaría de Meio Ambiente e Desenvolvimento Territorial (SEMADET), Governo do Estado de Jalisco, Guadalajara, México.
Universidad de Guadalajara, Centro Universitario de Ciencias Sociales y Humanidades (CUCSH), Guadalajara, Jalisco, México.
Universidad de Guadalajara, Centro Universitario de la Ciénaga, Ocotlán, Jalisco, México.
Universidad de Guanajuato, Campus León, León, Guanajuato, México.
Universidad Nacional Autónoma de México, Unidad Académica de Estudios Regionales, Jiquilpan, Michoacán, México.
Universidade de Newcastle, Newcastle upon Tyne, Reino Unido.
Patrocínio especial:
Confira este espaço para informações sobre a reunião. Você pode contatar nossa Secretaría para solicitar informações.